Vereador e Deputado Roberto Engler visitam escola Dalva Lelis
O vereador José Reginaldo Moreti mostra para o Deputado Roberto Engler a instalação de câmeras de segurança
O vereador José Reginaldo Moreti (PSDB), esteve visitando ao lado do Deputado Estadual Roberto Engler, a escola estadual Dalva Lelis Garcia Prado. Lá, eles foram recebidos por professores, funcionários, alunos e a diretora da escola Conceição Aparecida Nicolino. Também estiveram presentes o advogado Dr. Diogo Manhas Moreti e a professora Conceição Tosta Mora, diretora da escola estadual Enoch Garcia Leal.
O deputado e o vereador foram conferir a instalação de câmeras de segurança no interior da escola, resultado de uma conquista solicitada por José Reginaldo Moreti junto ao Deputado Roberto Engler, que disponibilizou recurso de R$ 8 mil para a escola estadual.
De acordo com o Deputado, a escola está muito bem cuidada. “Fico feliz em visitar uma escola como esta, muito bem cuidada, ainda mais por ter contribuído para oferecer mais segurança aos alunos, professores e funcionários”, disse Roberto Engler.
O vereador José Reginaldo Moreti disse que a escola Dalva Lelis possui papel importante na formação dos cidadãos guairenses. “A escola Dalva é de grande importância para a nossa cidade, pois oferece educação para os filhos dos trabalhadores que residem nesta região”, disse ele.
A diretora da escola Conceição Aparecida Nicolino solicitou a intervenção do deputado no sentido de agilizar a liberação de reformas orçadas em R$ 300 mil para a escola. “Vamos verificar o andamento dessas melhorias na FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação) e na Secretaria da Educação para saber o melhor caminho para que as reformas sejam liberadas o quanto antes”, garantiu Engler.
O vereador Moreti ficou feliz em participar desta visita. “Estive aqui quando ocorreu aquele problema de falta de funcionários. Me coloquei à disposição da direção da escola e hoje fico feliz em ver que a nossa querida escola Dalva Lelis está prestando um ótimo serviço à nossa comunidade, educando os filhos da família guairense”, disse ele.
Fonte: www.camaraguaira.com.br
Opinião
Quem passa nas imediações da escola Dalva Lelis Garcia Prado até consegue entender que aquilo ali é uma escola com todas as suas dificuldades, mas é uma escola! Agora se alguém de outra região chega a Guaíra e passa perto da escola nas ruas 40, 42 e av. 27 vai ter a nítida imagem que aquilo ali provavelmente é um presídio ou coisa parecida. Com muros altos, portões fechados, grades na entrada lembrando os presídios, muros pintados com cores sem vida, ou seja, cenário perfeito para cultivar a raiva e o ódio pelo próprio sistema excludente socialmente falando. Enfim, é está á imagem que a pessoa leva da nossa querida escola Dalva. É claro que isso não tem nada haver entre convivência escolar e comunidade.
Infelizmente, não é somente a escola estadual Dalva que não percebe que a escola faz parte diretamente do convívio da comunidade local. Outras escolas também vivem com aparência de escola militar, ou seja, muros altos, esconderijos das armas (estudantes), portões altos e fechados, enfim, um prédio que perante a comunidade local está mais para um estranho no ninho.
E nesse embalo de puro abandono estão indo as escolas municipais também. Escolas que antes eram cercadas por telas ou coisa parecida, hoje em dia, os muros altos já é parte do contexto escolar. O que chateia toda a nossa pequena e modesta equipe é que sempre aparecem os políticos para se comprometer em lutar para conseguir verbas para aumentar os muros, implantar câmeras de segurança dentro da própria escola, reformar um banheiro, assentar um piso aqui outro ali, enfim, mas ninguém se compromete a exigir do governo do estado melhoria nos aspectos didáticos pedagógicos da escola e porque não aparece nenhum político para defender os professores no sentido de ter a devida valorização por parte do governo do estado?
Olhem BEM os maus exemplos de décadas de abandono que o estado do Rio de Janeiro tratou suas comunidades, deu no que deu, chegando a ponto de ter a intervenção do exército para retomar o que antes pertencia ao estado.
Apesar do pesares as comunidades do Rio de Janeiro oferecia sempre algo que a sociedade consumista e capitalista necessitava, tanto que, a comunidade sobreviveu durante décadas sem a ajuda do governo carioca. É claro que não concordamos em algumas coisas nesse sentido de sobrevivência.
Enfim, quem acompanhou a importante matéria acima provavelmente vai fazer o seguinte questionamento, mas e a comunidade escolar (os alunos) será que eles estão participando desse processo de reformar, melhorar, dinamizar o convívio escolar? Será que os alunos estão de acordo em colocar câmeras de segurança para supervisionar suas atitudes enquanto protagonista do espaço educacional? Será que esses mesmos alunos não gostariam de reivindicar uma sala com computadores, aulas extracurriculares, cursos profissionalizantes, etc.? Esse é o papel principal da escola sim!!!
Não queremos dizer que as escolas devem ou não por os muros abaixo e muito menos como as escolas devem ou não desenvolver os seus conhecimentos didáticos e pedagógicos, mas pelo contrário, queremos que a escola seja, de fato, um lugar de convivência entre a comunidade escolar incluindo também os educadores (local de trabalho), bem como toda a comunidade de um modo geral. Já pensou se a nossa presidente Dilma Rousseff começasse a exigir do atual ministro da educação, Fernando Haddad que a partir de agora a educação SEJA OBRIGADA a fazer parte dos outros ministérios como o do esporte, saúde, agricultura, cultura, entre os outros ministérios? Será que a educação brasileira não seria uma das melhores do mundo??? Porque não em nível municipal ???
Acreditamos que a escola não tem que ser como uma escola de samba, mas, por outro lado, é necessário entender que a escola de samba forma bons músicos, coreógrafos, engenheiros elétricos, desenhistas e excelentes comunidades. Daí é algo para se pensar.
É louvável a atitude da diretora Conceição Tosta Mora, mas não podemos deixar de comentar que tudo na vida evolui: até as igrejas evoluíram; padres que tocam violão, corais religiosos que são realidades como forma de motivar os fieis, jovens que participam de eventos filantrópicos, culturais e, ás vezes, até esportivo do município. E cadê os representantes das escolas? As escolas brasileiras estão retrocedendo no tempo. Enfim, como a criança e o jovem são seres sociais e que o meio em que vivem interfere diretamente na vida e no comportamento a ponto de criar culturas comportamentais. Acreditamos que é necessária uma reformulação na educação em todos os sentidos e em todos os aspectos e porque não começar por aqui? Quem pode acompanhar a última tarde de domingo, dia 20, onde a Comunidade Negra de Guaíra demonstrou que quando quer é possível sim mobilizar a comunidade no sentido de conscientizar, integrar, enfim, até o prefeito José Carlos Augusto esteve presente nessa importante mobilização racial.
Colaboração: Dr. Lucas Saraiva Benedito Leite
É claro que a escola que faz parte da vida do aluno durante o ano letivo, deveria oportunizar os alunos a explorar suas habilidades mais básicas possíveis através da musica, do teatro, do esporte e da própria comunidade (cadê o programa Escola da Família?).
É importante a ajuda do deputado Roberto Engler?SIM! Mas esperamos que os próprios alunos comecem a participar do desenvolvimento didático, pedagógico e físico da sua escola. Mas é claro que esse não é um trabalho fácil! Mas o que nessa vida é fácil alem de morrer sem deixar nenhuma contribuição para os nossos semelhantes???
Para finalizar: Dizem que para melhorar a nossa educação é necessário experimentar de tudo. Infelizmente, hoje em dia, o aluno chega à porta da escola, logo se depara com uma viatura da policia militar. Será que os alunos não poderiam ser recepcionados com outros exemplos que embelezam não somente os olhos mais a alma como, por exemplo, os muros grafitados pelos jovens aprendizes do núcleo CADS (onde a maioria desses jovens estuda ou estudou na escola Dalva)? Enfim, seria crime os educadores saírem com esses alunos para fazer algumas abordagens pedagógicas fora da escola, mas dentro da própria comunidade em que está inserido a escola no sentido de conhecer um pouco mais a realidade dos seus principais protagonistas.
Costumamos dizer que antes de julgar alguém procure conhecer a história da pessoa. Porque se não, infelizmente, vamos ficar assistindo pela EPTV:
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