Hackers podem controlar iPad e iPhone à distância
Foto meramente ilustrativa
Defeito no iOs permite que eles dirijam usuário para site com PDF infectado
Uma nova falha descoberta no sistema operacional dos aparelhos da Apple pode permitir que hackers assumam o controle total dos populares iPad e iPhone à distância, revelou uma empresa de segurança nesta terça-feira (3).
O erro afeta o software iOS, que também opera no iPod Touch, e pode deixar hackers "controlarem totalmente um aparelho vulnerável", disse a empresa de segurança francesa Vupen em seu site.
A porta-voz da Apple, Natalie Harrison, disse que a companhia já tomou conhecimento da informação e está investigando o caso.
A falha no iOS é apenas o mais recente de uma série de problemas de bug identificados em aparelhos móveis na última semana.
Especialistas em segurança apontaram diversas falhas no Android, sistema operacional do Google para aparelhos móveis, em uma conferência de hackers na semana passada.
A Vupen afirmou que os hackers que quisessem atacar o software teriam que enganar o usuário para dirigi-lo a um site malicioso com um arquivo em PDF infectado para controlar o aparelho.
Justiça desobriga troca de celulares com defeitos
Juíza diz que nota do Departamento de Defesa do Consumidor não tem força de lei
A juíza Maria Fernanda de Toledo Rodovalho, da 12ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, decidiu que a empresas não são obrigadas a trocar aparelhos celulares com defeito. De acordo com ela, a nota técnica do DPDC (Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor) não tem força de lei, portanto, não há a obrigação da troca imediata de aparelhos. O Mandado de Segurança foi pedido pela Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), que representa a Nokia, Motorola, LG, Samsung e Sony Erickson.
O entendimento firmado pelos órgãos do SNDC (Sistema Nacional de Defesa do Consumidor), do Ministério da Justiça, era de que os consumidores que tivessem problemas com celulares poderiam exigir a imediata substituição do aparelho, a restituição dos valores pagos ou o abatimento do preço num outro aparelho. A decisão foi tomada com base no aumento do número de reclamações que chegam aos órgãos de defesa do consumidor.
Em regra, os varejistas, fornecedores imediatos do produto, não assumem a responsabilidade sobre os defeitos apresentados pelos aparelhos, o que obriga os consumidores a procurarem os fabricantes para a solução do problema. Ao procurar os fabricantes, os consumidores são encaminhados às assistências técnicas ou aos centros de reparos dos fabricantes (por meio de postagem nos correios).
As dificuldades dos consumidores em conseguir soluções eficientes e os dados de reclamações do Sindec foram discutidos com o setor em diversas ocasiões desde 2007, sem que uma alternativa de solução fosse apresentada. As assistências técnicas também foram ouvidas pelos órgãos do SNDC e informaram que na maioria dos casos o problema pode ser identificado rapidamente.
Fonte: www.r7.com
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