Orlândia tem maior museu de tratores de todo o mundo
Imagem ilustartiva, retirada junto á internet
Espaço criado pelo empresário José Ribeiro de Mendonça começou há 20 anos com uma única peça
Em Orlândia, há um modelo da Porsche que pouca gente conhece. Vermelho, conversível e com as rodas de trás bem mais largas do que as da frente. Foi fabricado já na segunda metade da década de 1960 e tem um nome que é desestimulante para um modelo da marca: Júnior.
Na verdade, o Júnior de Orlândia é uma das 170 peças expostas no Museu Agromen de Máquinas Agrícolas, criado pelo agricultor e empresário José Ribeiro de Mendonça, há cerca de duas décadas.
A ideia era apenas dar um merecido descanso ao velhinho Ferguson 35, que desde 1953 trabalhou para a família. Mas, desde então, a coleção não parou de crescer. O quiosque onde ficava o item n° 1 da coleção deu lugar a cinco galpões para abrigar a toda a "tratorzada", e não só.
"Hoje, entre tratores, colheitadeiras, implementos e carros antigos, são mais de 370 peças, cuidadosamente cuidadas pela família", conta um dos anjos da guarda do lugar, o gerente-geral do Haras Agromen, Ivan Cadelca.
Joias
No prédio principal, estão as joias do museu. É o caso do pequenino modelo F da Fordson, de 1917, com partida a manivela e rodas de metal. O nome não é uma coincidência: o modelo foi mesmo criado por Henry Ford, na mesma linha de produção do famoso modelo T. É o modelo mais velho do museu.
Outra curiosidade é o Lanz Bulldog alemão, fabricado em 1950, cujo funcionamento depende de um aquecedor localizado na parte frontal do trator.
Perto dele estão o polonês Ursus, de 1949, símbolo de uma época em que o mundo se dividia entre capitalistas e comunistas. O grandalhão exigia do motorista a condução em pé.
No museu da Agromen, há tratores para todos os gostos: de rodas altas e finas, utilizados para a colheita e plantio em alagados, com esteiras em vez de rodas, com rodas de ferro e com imensas chaminés na parte da frente.
Para informações sobre visitas ao maior museu de tratores do mundo, você pode ligar no telefone (16) 3821-7777.
Fonte: www.jornalacidade.com.br
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