quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

DE OLHO NESSE ALERTA

O uso de cocaína nos esportes
Foto ilustrativa, retirada junto á internete

O uso de drogas recreativas, tanto lícitas (por exemplo, álcool e nicotina) como ilícitas (por exemplo, cocaína e maconha) por atletas excede em grande quantidade o seu uso de drogas para a melhora do desempenho (por exemplo, esteroides anabolizantes). A situação não é única aos atletas e muitos fatores contribuem para o uso de drogas recreativas, incluindo idade, genética, influências familiares, pressão de colegas, educação e fatores educacionais e de saúde mental.

O uso de cocaína nos esportes atraiu a atenção nacional pela primeira vez em 1986 com as mortes por uso de cocaína dos astros do basquete e do futebol americano, Len Bias e Don Rogers, respectivamente. O uso de cocaína no âmbito esportivo colegial teve seu auge em meados dos anos 1980, quando atingiu 17%, e caiu dramaticamente na década seguinte para menos de 2%. Enquanto muitos fatores motivam um atleta a usar cocaína, muitos pontos são particularmente dignos de atenção. Primeiramente, a cocaína não é geralmente usada para a melhora do desempenho. Além disso, tem-se a ideia de que os atletas são vulneráveis a substâncias recreativas devido a alguma combinação das seguintes variáveis: fama, fortuna, tempo livre e uma sensação de invencibilidade.

Derivada da planta chamada coca, a cocaína é um alcaloide (ecgonina) que ocorre de modo natural. O cloridrato de cocaína é a forma da droga que é inalada. No entanto, ele se decompõe quando aquecido. A cocaína aquecida e o crack (nos quais não está presente o cloridrato) são resistentes ao calor e, então, inalados na forma de fumo.
Os efeitos da cocaína no cérebro são complexos e possuem muitas semelhanças com a anfetamina. Muitos dos seus efeitos estão ligados à habilidade de interferir nos neurotransmissores do cérebro, particularmente a dopamina e a noradrenalina.

Muitos usuários de cocaína a inalam, a que se dá o nome de snorting. Usuários recreativos podem inalar de uma a três gramas de cocaína por semana. Fumar crack ou cocaína aquecida é a maneira mais rápida de levar a droga ao cérebro. A euforia pode ocorrer dentro de três a cinco minutos e durar por menos de dez minutos. Indivíduos viciados podem fazer uso dessas substâncias a cada dez minutos para manter a sensação de euforia intensa.

Muitos observadores relatam uma deterioração dos atletas com o uso da cocaína; não há evidência de que ela possa melhorar o seu desempenho. Mudanças de comportamento às vezes são observadas em atletas, que podem apresentar-se para treinar muito cedo ou muito tarde, perder os treinamentos ou travar discussões com seus companheiros de equipe. Sentimentos de grandiosidade podem distorcer a percepção do atleta do desempenho real. À temperatura ambiente, a cocaína reduz a temperatura corporal; em temperaturas ambientes mais altas, especialmente durante exercícios, a substância causa um aumento da temperatura do corpo, colocando o atleta numa situação suscetível à hipertermia. Isso pode estar relacionado a mudanças induzidas pela cocaína na temperatura corporal normal e a uma diminuição na perda de calor devida à vasoconstrição periférica.

Há numerosos efeitos adversos associados ao abuso de cocaína. No entanto, alguns deles concernem particularmente aos atletas. Entre os mais notáveis está a morte repentina, cujo mecanismo pode ser atribuído a perturbações do ritmo cardíaco, convulsões ou sangramento no cérebro.

Os efeitos da cocaína sobre o coração são variados, como o aumento da demanda do coração por oxigênio, causando espasmos das artérias coronárias que levam sangue ao miocárdio, produzindo coágulos nas artérias coronárias, promovendo a arteriosclerose prematura e, em alguns casos, levando a ataques cardíacos, particularmente em fumantes. Além disso, atletas que usam cocaína podem sofrer palpitações, ansiedade, falta de ar e dores no peito. Inaladores crônicos de cocaína podem sofrer surtos recorrentes de sinusite, perfurar seu septo nasal e/ou serem atormentados por um escorrimento nasal crônico.

Os metabólitos da cocaína são prontamente detectados na urina em concentrações muito baixas. O Comitê Olímpico Internacional, o Comitê Olímpico dos EUA, a Associação Atlética Universitária Nacional e as ligas profissionais de esportes proíbem especificamente o uso de cocaína.
Escrito para o Colégio Americano de Medicina Esportiva pelo Dr. Gary I. Wadler, membro do Colégio Americano de Medicina Esportiva.
Os comentários são declarações oficiais do Colégio Americano de Medicina Esportiva sobre tópicos de interesse ao público geral.
Fonte: www.cdof.com.br

6 comentários:

  1. eu to pensando em usar porque não estou vendo solução para meu problema....estou encurralado...

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    1. se vc acha que morrer é a melhor solução vai nessa a soluçao pra tudo só os fracos que nao acham

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  2. Solução Para os Problemas... VCS Acham Que é Assim Que Resolve??? Só Deus Tem a Solução Para Problemas, Usar Drogas Pode Até te Dar a Sensação de Estar Livre De Problemas, Mas depois que o efeito passar, VC Vai Ver Que Eles Continuam Lá Do MsM jeito, e que Vc só achou outro pior Ainda* Juizo gente*

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  3. o que mas eu queria era ajudar um amigo n sei oq fazer!nunca tinha visto isto na minha vida ele usou na minha frente o coraçao dele ficou batento locamente me sentir uma inutil

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  4. meu marido usa tem ficado cada dia pior,ele era um bom pai e marido,mais esta gastando todo o dinheiro na cocaina tem usado todos os dias esta destruindo a nossa familia eu meus filhos a mae e a avo dele tem sofrido muito nossa unica esperança e DEUS.

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