quinta-feira, 3 de março de 2011

DE OLHO NA VIDA DIFÍCIL LÁ EM BRASÍLIA

Congressistas iniciam feriado de dez dias de Carnaval


Deputados e senadores já estão em ritmo de Carnaval e só voltam ao trabalho no Congresso no próximo dia 14. Ou seja, serão dez dias longe de Brasília.

O Senado, inclusive, não realiza votações em plenário desde ontem, liberando os parlamentares a retornarem aos seus Estados, sem cortes nos salários.

Só houve trabalhos na Casa ontem pela manhã, nas comissões permanentes. À tarde, pouco mais de 10 dos 81 senadores estavam no plenário --cenário que se repetiu nesta quinta-feira.

Na Câmara, o dia foi mais agitado ontem. Deputados federais votaram dois projetos de lei em plenário no final da tarde e elegeram presidentes e vice-presidentes na maioria das comissões permanentes da Casa.

Hoje, no entanto, também não houve sessão. Dos 513 deputados, 188 passaram pela Câmara, mas muitos apenas registraram presença e logo em seguida viajaram para seus Estados.

Em todo o Congresso, na quinta e sexta-feira depois do Carnaval, vão ocorrer sessões plenárias dedicadas exclusivamente aos discursos. Como não há votações, nenhum parlamentar vai ter os dias não-trabalhados descontados do salário mensal de R$ 26,7 mil.

A antecipação do feriado foi decidida pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), em conjunto com os líderes partidários.

"O Carnaval no Brasil é uma tradição. Nunca ninguém resiste a esse desejo de participar", afirmou Sarney. Entre os senadores, a justificativa para o encerramento precoce dos trabalhos está na dificuldade de se encontrar passagens aéreas para as principais capitais do país, principalmente no Nordeste. "Eu não conseguiria voltar, não tinha vôo. A nossa pauta também está em dia no Senado", justificou o líder do PT, Humberto Costa (PE).

Já o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse que a Casa votou muitas medidas provisórias e projetos nos últimos dias. Alegou ainda que nunca viu uma quarta-feira que antecede o Carnaval ser tão cheia quanto a de ontem.

"Em nenhum parlamento do mundo há trabalho em feriados nacionais, como é o Carnaval aqui", afirmou Vaccarezza.
Fonte:www.uol.com.br

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