Em clássico conturbado, Palmeiras marca no fim e empata com São Paulo
Adriano "Michael Jackson" comemora após marcar aos 39min do segundo tempo
Em clássico conturbado, marcado por um longo atraso por conta da chuva, um "apagão" e lances violentos, o Palmeiras buscou empate por 1 a 1 contra o São Paulo, neste domingo, no Morumbi, e se manteve à frente do arquirrival na tabela do Campeonato Paulista.
Previsto para as 16h (de Brasília), o clássico esteve perto de ser adiado por conta da forte chuva que gerou caos na capital paulista neste domingo. Os jogadores chegaram a se aquecer sob a tempestade e sobre um gramado repleto de poças até que foram orientados a voltar aos vestiários. O árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza postergou o início por 30 minutos em duas ocasiões até considerar que o gramado tinha melhorado de condições e autorizar a realização do duelo.
Quando a bola rolou, Fernandinho colocou o São Paulo em vantagem em belo chute aos 25min do primeiro tempo. Alex Silva deixou a equipe da casa com um jogador a menos aos 12min da etapa final, após agredir Adriano "Michael jackson", justamente o autor do gol alviverde, que saiu apenas aos 39min.
Com o resultado, o Palmeiras vai a 21 pontos e desperdiça a chance de reassumir a liderança (o Corinthians soma 22 e o Mirassol pode alcançar esta mesma pontuação). Já o São Paulo fica com 19, mas pode comemorar ao menos a manutenção de um longo tabu contra o arquirrival. Desde 2002, os alviverdes não vencem os tricolores no Morumbi - já são 17 jogos.
O jogo
Após muita água e espera, os dois times fizeram a bola rolar a partir das 17h09. Do lado são-paulino, o técnico Paulo César Carpegiani decidiu deixar o veterano Rivaldo no banco e manteve Casemiro e Carlinhos Paraíba, que era dúvida, como titulares. Rogério Ceni superou dores nas costas e também foi a campo. No Palmeiras, Luan ganhou a concorrência de Adriano no ataque e iniciou ao lado de Kleber.
Quem imaginou que o gramado alagado e a longa espera nos vestiários esfriaram os ânimos dos jogadores não demorou para perceber que estava enganado. Logo no primeiro minuto, Valdivia e Miranda se estranharam e foram advertidos pelo árbitro. Mais dois minutos e o zagueiro acertou o chileno e levou amarelo. Em 12min, o clássico da décima rodada do Paulista já registrava 11 faltas.
Quando as equipes se preocuparam em jogar, o Palmeiras criou a primeira chance de perigo. Marcos Assunção cobrou falta, Rogério Ceni falhou e Kleber por pouco não arrematou para o gol. A partir dos 15min, no entanto, o São Paulo aumentou o ritmo de jogo, mantendo a bola no ataque. Dagoberto só não marcou de falta porque Deola foi buscar no ângulo.
Mas os donos da casa não demorariam para abrir o placar. Fernandinho dominou a bola pela esquerda e bateu forte no canto esquerdo de Deola, marcando um belo gol aos 25min. Segundos depois, no entanto, a torcida teve mais um teste de paciência. Os refletores do Morumbi se apagaram e a energia só voltou 15 minutos depois. No reinício, o Palmeiras teve mais posse, mas o São Paulo, com velocidade, foi mais objetivo. Lucas cruzou com efeito e quase ampliou aos 34min antes de mandar outra boa oportunidade para fora aos 45min.
O Palmeiras voltou do intervalo com Leandro Amaro no lugar de Danilo, que já tinha amarelo, mas viu o time tricolor assustar em cabeçada de Dagoberto logo no início. Com o time alviverde inoperante no ataque, Felipão trocou Luan por Adriano. O atacante que saiu do banco nem bem tocou na bola e cavou a expulsão de Alex Silva aos 12min. O zagueiro se irritou com o que considerou uma simulação do rival, o empurrou e levou o cartão vermelho de forma direta da arbitragem, gerando muitos protestos tricolores.
O clima, então, voltou a ficar quente a partir da expulsão. A cada falta mais violenta os jogadores discutiam e o juiz era cercado. O Palmeiras se lançou para frente e quase marcou aos 26min, quando Tinga soltou uma bomba e Rogério Ceni fez bela defesa. Na sequência, Carpegiani reforçou a defesa, tirando Fernandinho e mandando Xandão a campo. Valdivia e Adriano tiveram boas chances e pararam no goleiro tricolor. Aos 39min, porém, Kleber deixou Adriano na cara de Rogério, que desta vez nada pôde fazer para evitar a igualdade.
Os dois times voltam a campo pelo Paulista no próximo sábado. O São Paulo pega o São Caetano no Anacleto Campanella, enquanto o Palmeiras recebe o Santo André no Pacaembu. Antes, no mesmo estádio, os alviverdes fazem o duelo de volta contra o Comercial-MS, pela primeira fase da Copa do Brasil.
São Paulo 1 x 1 Palmeiras
Fonte: www.terra.com.br
"Guerra fria" entre dirigentes e emissoras teve grampo e ameaças, diz jornal
Andrés Sanchez teria trocado de telefone para evitar escutas "do São Paulo e da Record"
Antes da publicação do edital do Clube dos 13 sobre a negociação dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro e do racha que aconteceu a partir de então, emissoras e dirigentes de futebol travavam uma “guerra fria”, com direito a espionagem através de grampos de telefones.
Além disso, segundo a Folha de S. Paulo, Globo e Record chegaram a ameaçar dirigentes de que exibiriam reportagens para afetar a imagem de presidentes dos clubes contrários aos seus interesses.
O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, chegou a ser alvo de uma reportagem com acusações no último sábado na Record. Por reclamar de favorecimento à emissora paulista nas negociações, o corintiano também teria tido o seu telefone grampeado.
“Tudo o que a gente conversava num dia, o pessoal do São Paulo e da Record sabia”, teria declarado o presidente do Corinthians, em referência ao vice de marketing do São Paulo, Julio Casares, que também é diretor de projetos especiais da Record.
Segundo o jornal, Andrés Sanchez usava um número diferente de telefone para fazer certas ligações, assim como o diretor-executivo do Clube dos 13, Ataíde Gil Guerreiro. Ambos estariam convencidos de que estavam grampeados.
Até mesmo locais de encontros entre executivos e dirigentes precisaram mudar de local devido ao temor de espionagem. Dois grupos estão em rota de colisão: o da Globo, liderado pelo Corinthians e pelos grandes cariocas no racha; e o que está alinhado ao Clube dos 13 e à Record, encabeçado por São Paulo, Atlético-MG e Internacional.
Fonte: www.uol.com.br
Há três jogos sem vencer, Santos demite técnico Adilson Batista
Adílson Batista ficou apenas dois meses como técnico do Santos
Marcelo Martelotte comanda o time no jogo contra o Cerro Porteño, na quarta-feira (2)
Após três partidas sem vitória, o Santos anunciou neste domingo (27) a demissão do técnico Adilson Batista. Comandante do time na parte final do Campeonato Brasileiro, o ex-goleiro Marcelo Martelotte vai comandar a equipe na partida de quarta-feira (2), contra o Cerro Porteño, pela Copa Libertadores.
Contratado ainda no final de 2010, Adílson teve um começo muito bom pelo Santos neste ano. Venceu os três primeiros jogos do Campeonato Paulista, mas começou a ser muito criticado a partir do empate contra o Deportivo Táchira, da Venezuela, na estreia da Libertadores.
O técnico optou por deixar Zé Eduardo e Maikon Leite na reserva e escalou o contestado Diogo no ataque. Na partida seguinte, comandou a equipe na derrota por 3 a 1 para o Corinthians e acabou por selar a sua saída no empate por 1 a 1 contra o São Bernardo, no sábado (26), pela décima rodada do Estadual.
Após a partida, o treinador ainda mantinha esperança de continuar no cargo e disse que a equipe não poderia errar na quarta-feira, contra o Cerro Porteño
Leia a nota oficial do Santos:
"Adilson Batista não é mais treinador do Santos FC. A decisão foi tomada após reunião entre presidência e Diretoria de Futebol.
O auxiliar-técnico Marcelo Martelotte, que nas últimas semanas assistiu a jogos e estudou atentamente os adversários do Santos FC na Taça Libertadores da América, comandará o elenco no jogo desta quarta-feira (2) contra o Cerro Porteño, na Vila Belmiro.
O Santos FC agradece ao profissional pelos serviços prestados e ressalta sua dignidade, lisura e caráter durante o tempo em que esteve no comando do nosso time, desejando toda a sorte em sua vida e carreira".
Fonte: www.r7.com
Adriano não se apresenta e Roma cogita dispensá-lo, diz jornal italiano
Adriano embarca de tipoia no braço; atacante mais uma vez não compareceu na Roma neste domingo
O atacante Adriano não se apresentou neste domingo na Roma, e o clube italiano cogita a hipótese de dispensá-lo devidos aos recentes episódios de indisciplina causados por ele recentemente.
O diretor de operações da Roma Gian Paolo Montali disse que defenderá os direitos da equipe. “Esta manhã ele não apareceu para se encontrar com o médico”, declarou para o diário italiano Corriere dello Sport.
“Fizemos tudo por esse jogador, inclusive do ponto de vista humano, mas agora seremos duros. Procedimentos? Faremos valer os interesses da Roma. Certamente foi um problema de falta de profissionalismo”.
A reportagem do UOL Esporte tentou entrar em contato com o procurador de Adriano Gilmar Rinaldi para que ele explique o motivo da ausência do jogador, mas ele não atendeu às ligações.
Fonte: www.uol.com.br
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