segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

DE OLHO NESSA TECNOLOGIA QUE VAI DAR O QUE FALAR

Atletas dos EUA começam a testar camiseta com sensor de medição de desempenho
Testes estão sendo feitos pela liga de futebol americano (NFL)

Informações como batimentos cardíacos, respiração e até resistência são enviadas via Bluetooth
Todos os anos as páginas de esporte dos jornais publicam matérias sobre o último atleta lesionado. Não é novidade que treinadores e times levam seus atletas aos limites do que um corpo humano suporta para tirar deles o máximo de aproveitamento nas suas modalidades, o que transforma as lesões em um efeito colateral comum; se isso é correto ou não cabe aos especialistas em medicina esportiva responder. O caso é que uma empresa chamada Under Armour criou uma nova ferramenta para medir esses limites e o desempenho dos atletas durante sua atuação.

Uma camiseta chamada de Under Armour E39 já está sendo testada pela NFL (a liga estadunidense de futebol americano) durante sua temporada de caça a novos talentos em universidades dos EUA.

Nessa camiseta está embutido um sensor equipado com um acelerômetro de três eixos, um processador e memória capaz de armazenar até 2GB de dados. Durante o treino, esse sensor monitora os batimentos cardíacos e a respiração do atleta, o que até já é comum em certos aparelhos, mas o E39 vai um pouco além.

Um sistema interno é capaz de analisar os movimentos individuais do atleta, além de dados biométricos, para ajudar a identificar problemas de desempenho.

O sistema é tão sofisticado que é possível analisar cada passada do atleta o que, no caso de um corredor ou de um jogador de futebol, pode identificar problemas de sincronia ou de queda na velocidade linear. Os dados podem ser usados posteriormente em treinamentos de força para aumentar a explosão, ou de resistência.

Os dados coletados pelo aparelho podem ser baixados para celulares ou laptops usando Bluetooth, mas a Armour já enxerga um futuro onde esses dados poderão ser enviados para os treinadores, técnicos e médicos em tempo real.

Fontes: Engadget / Wired

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