segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

DE OLHO NESSE ESTUDO SOBRE AS ESPONJAS DE LAVAR LOUÇA

Falta de cuidados com esponja de cozinha pode causar problemas de saúde
Foto ilustartiva

As tradicionais esponjas de lavar a louça não são necessariamente sinônimo de limpeza. É o que revela um estudo realizado pela professora de microbiologia da Veris Faculdades, Rosana Siqueira dos Santos.

A pesquisa aponta que o utensílio, apesar de servir para a limpeza da cozinha, não tem recebido a higienização necessária, o que o torna alvo fácil de contaminação. Nas esponjas analisadas foram encontrados micro-organismos como coliformes fecais e salmonela.

“Ao limpar várias superfícies, a esponja absorve grande carga de bactérias e fungos alojados na cozinha”, afirma Rosana. As esponjas podem contaminar os utensílios. E, em contato com o organismo, esses micróbios podem desencadear problemas de saúde. A pesquisadora ainda notou que as pessoas demoram um período de tempo grande para substituir as esponjas e raramente fazem a limpeza do utensílio.

É o caso da analista contábil Fátima Angelini. “Na correria do dia a dia, a gente acaba não tendo tempo de higienizar de forma correta. Eu me preocupo em guardar a esponja sempre sequinha e trocá-la a cada três semanas, mas não sei se isso é suficiente”, relata.

Realmente, não é. De acordo com a pesquisadora, o indicado é ferver a esponja por dez minutos ou deixá-la mergulhada em água sanitária pelo mesmo tempo. Além disso, é preciso guardá-la seca, em ambientes secos. “O ideal seria fazer a desinfecção todos os dias, mas se isso não for possível, é aconselhável fazer uma vez por semana, pelo menos. Além disso, quinze dias é o tempo máximo que a esponja deve durar”, diz a pesquisadora.
Fonte: www.eband.com.br

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