quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

DE OLHO NA TARDIA DECLARAÇÃO DO SENADOR SARNEY

"É a última vez na Presidência", diz Sarney
Foto ilustrativa, retirada junto á internete

Para Sarney, reforma vai melhorar desempenho da classe política.
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), reeleito nesta terça-feira (1) para um quarto mandato à frente da Casa, afirmou que uma das prioridades de sua gestão será a reforma política.
“Vou iniciar o debate [da reforma política] junto aos líderes dos partidos de modo que se possa encontrar uma solução rápida”, disse ele em entrevista após ser reeleito.

Eleição
Questionado sobre os oito votos recebidos por seu adversário, Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Sarney disse não ter ficado surpreso. Ele disse que recebeu a “maior votação” que um candidato à presidência do Senado já teve. “É uma prova de confiança. Me emocionei como nunca”, disse.

Na votação que se encerrou no início da tarde, após a posse dos senadores eleitos, Sarney recebeu 70 votos contra 8 votos do concorrente do PSOL. Houve ainda dois votos em branco e um nulo. Votaram todos os 81 senadores. O peemedebista terá a missão de presidir o Senado no período 2011-2013.

Sarney disse que reassume com um “gosto de despedida”. “Sem dúvida, é o meu último mandato, não concorrerei mais”, afirmou, em referência à possibilidade de voltar a presidir o Senado após o atual mandato.

Alvo de denúncias de irregularidades em sua gestão anterior á frente do Senado, Sarney disse estar comprometido com valores éticos. “Vamos seguir na preservação dos valores éticos e morais que nós devemos ter na vida pública”, afirmou.

Assim que deixou o plenário do Senado, Sarney afirmou que a reforma política é a mais importante entre todas as reformas.
“Vamos prosseguir na votação das reformas. A mais importante de todas é a reforma política, que todo o país espera”. Segundo ele, a reforma política “vai melhorar, sem dúvida, o desempenho da classe política no Brasil”.

Sarney também disse que o Senado iniciará debate em torno da reforma tributária. Entretanto, afirmou que a reforma política tem hoje mais chances de ser aprovada do que a reforma tributária. “Ela [reforma tributária] é mais técnica e não tem a motivação que temos hoje com a reforma política”, afirmou.
Fonte: www.eptv.com

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