quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

DE OLHO NESSA IMPORTANTE DICA PARA ESTUDOS...

Quantas horas dedico por matéria?


Quantas horas devo destinar a cada matéria ao longo de cada semana de estudos? Esta pergunta tem grande importância no processo de preparação para o concurso público e atormenta e angustia muitos candidatos. Tal preocupação é relevante não apenas no contexto de início dos estudos, no momento da estruturação do planejamento da preparação, mas também para aqueles que já estão com a execução do seu plano em andamento e devem estar sempre avaliando se a distribuição de horas por matérias tem sido eficiente e adequada.

No processo de preparação para concursos públicos um dos recursos mais relevantes e valiosos ao candidato consiste no tempo, o que exige o seu aproveitamento de forma correta, racional e otimizadora.

No âmbito das construções intelectuais do gerenciamento de projetos, há um conceito denominado teoria da tripla restrição, segundo o qual na execução de um projeto existem três limitações, às quais correspondem à qualidade, o tempo e o custo. No caso da preparação para o concurso público, o tempo tem o sentido de duração, envolvendo o lapso temporal que vai do início ao fim do processo de preparação, até chegar à conquista da aprovação. Já o custo deve ser encarado como a capacidade de investimento pessoal e cognitivo do candidato, o que se traduz em horas de estudo.

Estabelecidas as mencionadas premissas, venho sustentando a idéia de que para a definição de horas a serem distribuídas por matérias, a primeira preocupação do candidato deve ser com a delimitação dos micro períodos a serem considerados. Ou seja, como será a segmentação de universo temporais a serem adotados pelo candidato? Semanas? Quinzenas? Metade da Semana? Dez dias?

Colocando com outras palavras, o candidato deve estabelecer aquilo que venho denominando como microciclo de estudos, conceito que faz parte do conjunto de construções correspondentes à Teoria Geral do Tuctor.
Geralmente consideramos o microciclo como uma semana, de segunda-feira a domingo, envolvendo sete dias. Porém, a título de exemplo, candidatos a concursos públicos que trabalham em regime de plantão, em escalas como de 12×36 ou 24×48, dificilmente poderão considerar a sua “semana de estudos” (microciclo) com sete dias, de segunda-feira a domingo.

Inclusive, em função desta necessidade, no Novo Tuctor a montagem da grade de horários será totalmente dinâmica, podendo ser formatada conforme a situação do candidato, por meio da funcionalidade “Grade Horária Inteligente”.

Dessa forma, o primeiro passo para definirmos quantas horas serão destinadas a cada matéria consiste na identificação do microciclo de estudos a ser considerado. Contudo, é fundamental não apenas definir o microcliclo, mas também a quantidade de horas que serão destinadas. Ou seja, se o candidato irá considerar a semana, é preciso definir quantas horas serão destinadas aos estudos para o concurso público por semana.

Outro aspecto relevante, porém de maneira indireta, consiste na definição do modelo de grade quando ao tratamento dado às matérias, o que comporta a concepção Sucessiva-Modular ou Simultânea-Concomitante. Na primeira o candidato esgota uma matéria para passar para outra, ao passo que na segundo estuda todas as matérias simultaneamente. Obviamente que também cabe concepções híbridas, conjugando os dois modelos. Acerca deste tema específico sugiro a leitura do texto Grade Simultânea x Grade Sucessiva .

Definido o microciclo e o modelo de grade, a questão que então se coloca é: como distribuir as horas por matérias?

Para tanto, existem algumas metodologias.
Há uma primeira metodologia que leva em conta o peso da matéria conforme os parâmetros do edital. No caso, é preciso levantar a quantidade de questões por matérias passíveis de cobrança na prova e os pesos correspondentes. Considerando estas duas variáveis, define-se o tempo a ser dedicado a cada matéria.

No entanto, geralmente não é possível adotar a referida concepção, pois a maioria dos editais não conta com a previsão dos referidos parâmetros. Por outro lado, conforme venho sustentando, inclusive no último livro publicado pela Ed Método (Como se Preparar para Concursos com Alto Rendimento), os mencionados critérios devem ser considerados na definição das fontes de estudos e processos cognitivos, o que se traduz em investimento intelectual e, por sua vez, irá impactar indiretamente o tempo.

Há outra metodologia que propõe ao candidato avaliar o domínio e a falta de domínio em relação às matérias e conteúdos inerentes ao planejamento estabelecido, de modo a distribuir o tempo a partir destes critérios, se dedicando mais às matérias de menor domínios intelectual. Porém, tal proposta metodológica conta com falta de precisão quantitativa, não permitindo a identificação exata e precisa do quantitativo de horas por matérias. Além do mais pode ocorrer a precariadade do disgnóstico intelectual, principalmente em relação a candidatos que estão iniciando a preparação para o concurso.

Mais uma vez, considero que a referida percepção de domínio pode ser considerada não na alocação do tempo, mas na definição das fontes de estudos e processos cognitivos a serem adotados. E assim, também mais uma vez, indiretamente irá impactar o tempo.
A esta altura você deve estar se perguntando: tudo bem, mas então qual seria a metodologia mais adequada e eficiente para a distribuição de horas por matérias?

A proposta que venho sustentando não se confunde com nenhuma das anteriores e procura contar com caráter científico e uma lógica racional e matemática na distribuição do tempo em relação às matérias. Naturalmente que sem a pretensão de contar com o monopólio da verdade, até pelo fato de que na ciência não há verdades absolutas. Além disto, é preciso respeitar a noção de subjetividade humana, na medida em que cada candidato tem suas particularidades.

Mas um primeiro elemento fundamental, inerente a esta metodologia de metapreparação (como se preparar), envolve a idéia de que a avaliação da importância da matéria irá refletir na definição da fonte de estudo. Assim, em última análise, o tempo a ser distribuído entre as matérias será determinado pelas fontes de estudo e processos cognitivos adotados pelo candidato.

Além desta variável a presente metodologia, também considera as Unidades de Estudos (UE) e o Tempo por Unidades de Estudos (TUE), o que consiste em parâmetros objetivos que refletem quantitativamente as capacidades cognitivas do candidato em relação a cada matéria. Estes conceitos fazem parte da Teoria Geral do Tuctor, de modo que para melhor compreensão sugiro a leitura do Glossário do Sistema.

A partir das variáveis apresentadas, ou seja, microcliclo e horas por microciclo, fontes de estudo, unidades de estudos e tempo por unidade, o candidato terá uma resposta precisa, racional, estratégica e científica acerca de quantas horas devem ser destinadas por matérias.

Mas se você estiver achando complexa a busca desta definição, não se preocupe. O Sistema Tuctor faz tudo isto para você. Tanto é que se trata de concepção metodológica inerente à Teoria Geral do Tuctor. Naturalmente que isto exige do candidato certos cuidados e precisão no momento de dar os inputs de informações ao Sistema.
Trata-se de um procedimento muito simples, principalmente na Nova Versão, que contará com um expressivo salto de avanço na usabilidade.

No entanto, independente da adoção da proposta metodológica e do Sistema Tuctor, o fundamental é que você compreenda a importância do tempo na preparação para o concurso público e promova a adequada distribuição por matérias. O tempo consiste num dos recursos mais valiosos para a conquista da aprovação.
Fonte: www.concursospublicos.pro.br

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