sábado, 20 de novembro de 2010

DE OLHO NAS NOVAS PROVAS DO ENEN

Provas do Enem devem ser reaplicadas na primeira quinzena de dezembro, diz MEC
Candidatos prejudicados pelas falhas no Enem serão notificados via SMS, e-mail, telefone e carta

O MEC (Ministério da Educação) anunciou na tarde desta sexta-feira que a data para reaplicação da prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) será anunciada na próxima quarta-feira. O exame, segundo o ministério, deve ser realizado na primeira quinzena de dezembro.
Ainda segundo a pasta, termina hoje, à meia-noite, o prazo para os alunos requisitarem a correção das provas ciências humanas e ciências da natureza, de acordo com a disposição do cabeçalho, ao invés da numérica. O consórcio Cespe-Cesgranrio segue com a análise das provas e os estudantes eventualmente prejudicados por erro de impressão no caderno amarelo, da prova do dia 6, estão sendo identificados.

Esses alunos serão informados por meio de SMS, e-mail, telefone e carta e, se desejarem, poderão realizar uma nova prova. A identificação dos estudantes deve continuar ao longo da próxima semana.
De acordo com a pasta, o “calendário do Enem 2010 segue rigorosamente dentro dos prazos estabelecidos, com a divulgação dos resultados prevista para a primeira quinzena de janeiro de 2011, e o início do processo da Sisu (Seleção Unificada) na segunda quinzena de janeiro de 2011”.

Reaplicação da prova
O presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, Luís Alberto Gurgel de Faria, derrubou na noite desta quinta-feira a liminar da juíza federal Karla de Almeida Miranda Maia que determinava que o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) fosse reaplicado a todos os estudantes que se sentissem prejudicados pelas falhas na aplicação da prova.

De acordo com a AGU (Advocacia-Geral da União), que protocolou o recurso, apenas estudantes prejudicados com a impressão errada do gabarito vão refazer a prova. A entidade informou ainda que o cronograma adotado pelo MEC (Ministério da Educação) será mantido.
O requerimento havia sido proposto pelo Ministério Público Federal sob o argumento que somente desta forma estaria assegurado o tratamento isonômico entre os candidatos. Os erros no Enem aconteceram na impressão da prova amarela e no cabeçalho da prova rosa, que estava invertido.
Fonte: www.eband.com.br

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