Presas fazem rebelião na cadeia de Jaborandi
Cadeia feminina de Jaborandi teve rebelião ontem à tarde; unidade é ligada à Delegacia Seccional de Polícia de Barretos e abriga 57 presas, que colocaram fogo em colchões
A Polícia agiu rápido e controlou na tarde de ontem, uma rebelião na cadeia feminina de Jaborandi – SP. Segundo informações, por volta das 12h30, as 57 presas que estão distribuídas em quatro celas, cuja capacidade total é para 32, iniciaram uma rebelião, alegando que a Justiça, não teria autorizado a “saidinha” para o Dia da Criança. O delegado Edson João Guilhem que responde pela cadeia, informou que o fato alegado pelas presas não é verdade, pois o juiz ainda estava analisando, e a decisão do Poder Judiciário só sairia na tarde de ontem. As presas saíram das celas e atearam fogo em colchões no pátio, bloqueando o acesso da cadeia para o interior da Delegacia de Polícia. A Polícia Militar foi acionada, e segundo informações do sargento Marcelo Fernando Colosi, com apoio de policiais dos municípios de Colina e Barretos, realizou a proteção do lado externo da unidade prisional para evitar que ocorresse a fuga das presas. O sargento Colosi informou que com autorização do delegado, foi mantido um contato com a Prefeitura de Jaborandi, que forneceu um caminhão pipa para apagar o incêndio nos colchões. Equipe do GOE (Grupo de Operações Especiais) da Polícia Civil de Barretos, foi acionada, invadiu a cadeia e controlou a rebelião, sendo que após a revista, as presas foram colocadas de volta às celas. Edson João Guilhem confirmou que as detentas danificaram a porta da grade de acesso às celas, porém, aparentemente ninguém sofreu ferimentos. Ele disse que diante da rebelião, a justiça, ao analisar a situação deliberou
não autorizar a saída temporária das presas do regime semiaberto para o Dia da Criança.
O delegado confirmou que elaborou o boletim de ocorrência em razão dos danos causados
na unidade prisional, para se apurar as responsabilidades e possivelmente fundamentar um pedido de transferências das líderes da rebelião, as quais foram identificadas e seriam num total de oito.
Polícia Civil precisou invadir a cadeia para controlar a rebelião
Polícia Militar realizou a segurança do lado externo da cadeia
Fonte: www.odiariodebarretos.com.br
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